INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS SOBRE SÁMKHYA
A) Textos de referência, principais comentários e edições modernas
1 – Íshwarakrshna, Sámkhya kárika, (talvez do séc. V)
É tido como o tratado mais antigo que se possui. O Sámkhya remete, não apenas à tradição do fundador mítico do sistema, Kapila, mas até a antecedentes pré-arianos.
Algumas edições:
Sastri, S. S. Suryanarayana, The Samkhya kârikâ of Isvara Krshna, Intr., transl. And notes, Madras, Univ. of Madras, 1930 (com várias edições em tradução, v. g., H. T. Colebrooke, London, 1 837; DAVIES, London, 1 881; GARBE, Leipsig, 1 891; SINHA, Allahabad, 1 915).
PENSA, CORRADO (tr.), ISVARAKRSHNA, Sámkhya-káriká com il commento di Gaudapáda, Torino, 1960.
ESNOUL, Anne-Marie (tr.), Les Strophes de Sámkhya (Sámkhya Káriká) avec le comentaire de Gaudapada, Paris, 1964.
BOUANCHAUD, Bernard, Les Sámkhya káriká d’Íshvarakrshna, Intrduction de Piere-Sylvain Filliozat, col. Textes Ágamát, Éditions Àgamát, Novembro de 2002, Palaiseau, França.
Principais comentários:
Çankara, Jayamangalá, (antes do séc. IX), ed. Haradatta Sarma (in: Calcutta Oriental Series, n.º 19), Calcutta, 1 926).
GAUDAPÁDA, Gaudapádaphásya (séc. VIII), ed. H. H. WILSON, London, 1836.
MÂTHARA, Mâtharavrtti (manuscrito recentemente descoberto, cuja cronologia ainda é discutida, será anterior ao séc. VI, ou mesmo aos séc. II-III, ou até séc. I, ed. P. V. P. SARMA (in: The Chowkhambâ Sanskrit Series, n.º 296), Benares,
1922; cfr. também comentário de PARMÁRTHA (ED. Bull École Française du Extreme-Orient, vol. IV, pgs. 978-1064).
VÂCASPATIMISHRA, Sámkhya tatva kaumudi (séc. IX), ed. Gangânath JHÂ, bombay, 1896; trad. Alemã in: GARBE, Der Monschein der Sámkhya-Wahreit, Münchenm 1892. Cfr. também glosa sobre, NARAYANA, Samkhyacandriká. Sobre Sámkhya, ver ainda GARBE, Sámkhya und Yôga, Estrasburgo, 1 896;
2 – Pátañjali, Yôga Sútra, (talvez do séc. III a. n. e.).
Esta obra sempre teve comentadores, uns menores, outros grndiosos. Entre os maisores comentadores desta obra contam-se o célebre Vyassa e o Rei Bhoja. Há uma edição dos Yôga Sútra, com o comentário de Vyássa e a glosa de Vâcaspatimishra, publicada por Anandashrama Sanscrit Series, n.º 47. Estes textos foram traduzidos para a língua inglesa por J. H. WOODS, The Yôga-Sistem of Pátañjali, Cambridge (Mass.), 1 914, Harvard Oriental Series, XVII; e por Ráma PRASADA, Pátañajali’s Yôga Sútra, with the commentary of Vyása and the gloss of Vachaspatimiçra, Allahabad, 1 910 (3.ª edição, 1 924. O Rei Bhoja (início do séc. XI) escreveu o comentário Rája-mártanda sobre os Yôga Sútra, edição inglesa de Rájadralála Mitra, Calcutá, 1883.
Principais comentários:
DEROSE, Mestre, Yôga Sútra de Pátañjali, col. Uni-Yôga, 2.ª edição, ed. Martin Claret, 1996, são Paulo.
ELIADE, Mircéa, Pátañjali e o Yôga, col. religiões, ed. Relógio D’Água, Janeiro de 2 000, Lisboa.
GEENENS, Philippe, Les Yôgasútra de Pátañjali, avec le commentaire de Bhoja, col. Textes Ágamát, Éditions Ágamát, Maio de 2 003, Palaiseau, França.
IYENGAR, B. K. S., Light on the Yôga Sútras of Pátañjali, col. Yôga/Religion, ed. Thorsons, 1996, Glasgow, Great Bretain.
LEGGETT, Trevor, The Complete Commentary by Sankara on Yôga Sutras, ed. Kegan Paul International.
SHRI PUROHIT, Aphorisms of Yôga, by Bhagwán, Shri Pátañajlai, translated , with na introductio by W. B. Yeats, ed. Faber and Faber, 1937, London.
VIJÑANABHIKSHU, (séc. XVI) comentou os Yôga-Bhashya de Vyássa (Yôganárttika; edição «The Pandit», New Series, vol. V-VI, Benarès, 1883 – 1884).
2 – KAPILA (atribuido tradicionalmente a), Yôga Sútra, (talvez do séc. III a. n. e.).
Sámkhya pravacana sútra (c. séc. XIV); N. SINHA, The Sámkhya Philosophy, t. I, Allahabad, ‘Sacred Books of the Hindus; 1 915.
Principais comentários:
ANIRUDDHA, Sámkhya Sútravrtti, (séc. XV); ed. R. GARBE, Calcutta, Biblioteca Índica, 1 888.
VIJÑANABHIKSHU, Sámkhya pravacana bhásya, (séc. XVI) (o mais importante dos comentários; ed. R GARBE, Harvard Oriental Series, 1 895;)
BALLATYNE, J. R. The Sámkhya Aphorisms of Kapila, London, 1 895;
SINHA, N., The Sámkhya Philosophy, 3 ts., Allahabad, ‘Sacred Books of the Hindus’, 1915.
4. KAPILA (atribuído à tradição)
Tattva samasa (apenas 22 shlokas – séc. XIV-XV), ed. in N. SINHA, The Sámkhya Philosophy, t. II, ed. cit. Supra.
Bibliografia apud M. Éliade, Le Yôga – Immortalité et Liberté, Paris, 1977, pgs. 361-4; História das Ideias e Crenças religiosas, t. II, 1978, Porto, 364-7.
A) Estudos Específicos:
I. Obras
CHAKRAVARTI, Pulinbihari, Origin and Developmnet of the Sámkhya System of Thought, Calcutta, 1952.
DAVIES, John, Hindu philosophy: na exposition of the system of Kapila, (tradução inglesa de Íshvarakrshna’s Sámkhyakarika), New Delhi, Bali Nagar, 1981.
GARBE, Richard, Die Sámkhya Philosophie. Eine Darstellung des indischen Rationalismus nach den Quellen, Leipzig, 1 894, reeditado em 1917.
Id. Sámkhya und Yôga, Strassburg, 1 896.
GOSHI, J., Sámkhya and Modern Thought, London, 1 930.
HAUER, Das Lankávatára Sútra und das Sámkhya, Stuttgart, 1927.
JOHNTON, E. H., Early Sámkhya. Na Essay in Its Historical Developement according to the texts, London, Royal Asiatic Soc./>Luzac, 1 937.
KEITH, A. B., Sámkhya System. The Heritage of Indian Series, Calcutta/London, 1 918.
LARSON, G. J., Classical Sámkhya. Na Interpretation of its History and Meaning, Delhi-Varanasi-Patna, 1 969.
MUKERJI, J. N., Sámkhya or the theory of reality, Calcutta, 1930.
REYMOND, Lizelle, La Vie dans la Vie – Pratique de la philosophie du Sámkhya d’après l’enseignement de Shrí Anirvân, Lausanne, Mont-Blanc, 1 969; reeditado Paris, A. Michel, 1984.
SAN-GUPTA, The Evolution of the Sámkhya School of Thought, Lucnow, 1959.
II. Artigos
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