Ikebana vem da Índia:
«Vindo da Índia para a China no séc. V, o Zen parece ter chegado ao Japão no séc. VI. Boddhi Dharma, o 28.º patriarca budista levou para a China o Yôga. O Yôga contém a meditação como uma das suas técnicas. Em sânscrito tal técnica diz-se dhyána. Por um fenómeno linguístico, os hindus não lêem a última letra das palavras, sobretudo quando esta é um “a”. A palavra que designa meditação chegou à China como dhyán. Onde foi incorporada como chan. Mais tarde, ao ser incorporada no Japão passou a ser pronunciada Zen.»
João Camacho, UMA VISÃO TRANSPESSOAL DAS ARTES MARCIAIS. 2ª PARTE,
Explicou-nos João Camacho, Yôgachárya, numa palestra sobre Yôga e Artes Marciais, na 1ª edição do Áshtaka – Ciclo de Conferências, que dhyána, técnica de meditação de Yôga foi transferida historicamente da Índia para a China, sofrendo transformações linguísticas, convertendo-se em Chan. Posteriormente da China para o Japão, onde resultou em Zen. São vários os exemplos de cultura oriental que foi “viajando” na rota Índia-China-Japão, entre elas as artes marciais e também a hoje conhecida arte japonesa de fazer arranjos florais, Ikebana, não tendo esta arte nascido no Japão, mas sim na Índia.
Feriados Indianos:
Jan 5 Guru Govind Singh Jayanti
Jan 7 Muharram
Jan 15 Pongal
Jan 26 Republic Day
Jan 31 Vasant Panchami
Feb 19 Shivaji Jayanti
Feb 22 Maharishi Dayanand Sarawati Jayanti
Feb 23 Maha Shivaratri/Shivaratri
Mar 9 Prophet’s Birthday
Mar 9 Milad un-Nabi
Mar 11 Holi
Apr 3 Rama Navami
Apr 10 Good Friday
Apr 14 Vaisakhi
May 8 Buddha Purnima/Vesak
Jun 24 Rath Yatra
Jul 7 Hazarat Ali’s Birthday
Aug 5 Raksha Bandhan
Aug 14 Janmashtami
Aug 15 Independence Day
Aug 21 Parsi New Year
Aug 23 Ganesh Chaturthi/Vinayaka Chaturthi
Sep 2 Onam
Sep 16 Jamat Ul-Vida
Sep 22 Ramzan Id/Eid-ul-Fitar
Sep 25 Maha Saptami
Sep 26 Maha Ashtami
Sep 28 Dussehra/Dasara
Oct 2 Mathatma Gandhi Jayanti
Oct 17 Diwali/Deepavali
Oct 18 Govardhan Puja
Oct 19 Bhai Duj
Nov 24 Guru Tegh Bahadur’s Martyrdom Day
Nov 28 Bakri Id/Eid ul-Adha
Dec 24 Christmas Eve
Dec 25 Christmas
Dec 27 Muharram
História da Matemática na Índia:
http://www.malhatlantica.pt/mathis/India/Bakhshali.htm
Mircea Eliade em Portugal 1940-1944:
Alguma informação sobre a presença de Mircea Eliade em Portugal: Mircea Eliade Fonte: Albert Von Brum no sitedo Instituto Camões
Mircea Eliade é um dos autores recomendados na nossa Segunda Bibliografia (geral, diversas linhas e ramos): – ELIADE, Mircea, Pátañjali et le Yôga, col. «Maitres spirituels», Le Seuil, 1962, Paris, 185 pgs.
Mircea Eliade é também autor da obra “Yôga, Imortalidade e Liberdade”
Dancing Shiva
Vídeo feito com imagens fantásticas do universo captadas nos últimos anos pelas sondas e satélites:
Fonte: Marcus Vera online: http://www.spacetelescope.org/videos/users_videos/html/dancing_shiva.html
Índia e Portugal - Lendas da Índia
Existe uma obra de Gaspar Correia com lendas da Índia desde o início dos descobrimentos da Índia até ao ano 1510,
escrita em 1800. São lendas recolhidas desse período em que os navegadores e Vasco da Gama por lá andaram.
Base Nacional de Dados Bibliográficos
Biblioteca Nacional Digital
Crianças OvoLactoVegetarianas: ( The American Journal of Clinical Nutrition )
No SwáSthya Yôga indicamos a dieta LactoVegetariana, a esse respeito deixamos um de muitos estudos do The American Journal of Clinical Nutrition:
“””Conclusão (traduzido do inglês): uma dieta vegetariana apropriada pode providenciar o necessário para cada fase de crescimento na infância. As necessidades nutricionais em cada etapa variam. No geral, é difícil alcançar um crescimento normal seguindo uma dieta Vegan, a não ser que sejam tomados cuidados para que a dieta seja suficiente em calorias, proteínas, vitamina B12, vitamina D e Ferro. Uma bem planeada dieta ovolactovegetariana para crianças, por outro lado, pode ajudar a estabelecer padrões saudáveis de alimentação que continuarão por todas as etapas da vida.”””
O ESTUDO: http://www.ajcn.org/cgi/reprint/48/3/811.pdf
Invasões Arianas provadas: ( The American Journal of Human Genetics )
Acerca da Índia e da origem do Yôga, e da civilização dravídica tem havido duas teses principais. Uma que tem tido maior apoio dos estudiosos e das autoridades, maior suporte documental e científico. Outra que se tem querido afirmar desde a década de 90 do sec. XX.
A primeira defende que havia no Vale do Indo uma avançada civilização que ali se desenvolveu. É designada como a civilização do Vale do Indo, ou a civilização dos Drávida, ou a civilização Harapiana, ou a civilização do Indo/Saraswatí ou, como recentemente a doutrina francesa passou a designá-la, a civilização Sumero-dravidiana. De acordo com esta tese, eram os drávida que habitavam o Vale do Indo e aí desenvolveram a sua civilização, cujas características não desenvolverei nestas pequenas notas que vos deixo. Em todo o caso, na Surya online, há um artigo publicado, do Instrutor Júlio Silva, onde tais características são enunciadas. Num período que terá começado a partir de 1 800 a. n. E. (antes da nossa Era), e que se terá intensificado a partir de 1 500 a. n. E., guerreiro bárbaros da etnia arya (arianos), através de sucessivas migrações invadiram o território drávida escravizando os de raça drávida e destruíram as suas cidades. O que os obrigou a migrar para Sul. Os arianos eram portadores de uma organização social patriarcal.
Outra tese, defendida, entre outros, por Feuerstein e por Pedro Kupfer, vem afirmando que tal tese está errada e que os arianos não chegaram lá em sucessivas vagas migratórias, que culminaram com a destruição da já enfraquecida civilização do Vale do Indo. E negam que tenha havido invasão. Pela razão de que os arianos já lá estariam habitariam desde pelo menos 6 000 a. n. E.
Edwin F. Bryant e Laurie L. Patton, foram os organizadores de uma obra colectiva onde se apontam os pontos fortes e as fraquezas de cada uma destas teses. Bryant é Professor Associado na Rutgers University, onde lecciona a cadeira Hinduísmo e foi Leitor de Hinduísmo na Universidade de Harvard durante 3 anos. Patton é Professor na Emory University, onde lecciona a cadeira de Antigas Religiões Indianas. A obra tem como título The Indo- Aryana Controversy. Evidence and inference in Indian history.
A segunda tese tem vindo a ganhar adeptos. Os seus seguidores apresentam sempre explicações para tentarem demonstrar que a invasão não existiu. Tenho acompanhado a polémica e tenho lido os argumentos e as provas que se têm reunido de um lado e de outro. E, até hoje, ainda não encontrei, da parte dos defensores da inexistência da invasão, resposta para uma objecção antiga, apontada por Henrich Zimmer.
O Doutor Zimmer era um ilustre Professor da Universidade da Colúmbia. O texto que seguidamente vos citarei resulta das conferências que deu nesta Universidade durante o inverno de 1 942. Tal curso está publicado sob a forma de um livro, traduzido para português, Mitos e Símbolos na Arte e civilização Indianas. Nesta obra lê-se, pp. 99 e 100:
«O lótus cósmico é chamado “A forma ou aspecto superior da Terra”, e também “A Deusa Humidade”, “A Deusa Terra”. É personificado como a Deusa Mãe, graças à qual o Absoluto inicia a criação.
A deusa não está presente na tradição mais antiga, clássica, dos Vedas. Como a própria planta do lótus, ela é um produto da vegetação própria da Índia, e, portanto, era estranha aos invasores vindos dos territórios nórdicos de onde eram originários. Entre os mil e sessenta e oito hinos de que se compõe o Rig Veda – o mais antigo monumento literário da tradição exclusivamente ariana, brahmânica – não existe nenhum que seja dedicado à Deusa do Lótus, ou que a mencione sequer. Ela também não surge entre as divindades do panteão védico.»
Recentemente, o Instrutor Júlio silva, nas suas investigações, para a preparação da sua tese para quando chegar o momento de se candidatar ao grau de Mestre, descobriu um estudo que segue em anexo, para V. conhecimento. Esse estudo demonstra, através da genética que a invasão ocorreu, de facto – Pré-Caucasoid and Caucasoid Genetic Features of the Indiana Population, Revealed by mtDNA Polymorphisms, Am. J. Hum. Genetic. 29:927-934, 1996.
Os defensores da inexistência da invasão ariana também têm tendência a fingir que este estudo não existe.
Parece não restarem dúvidas, no âmbito dos conhecimentos científicos que possuímos, que a invasão ariana aconteceu, há cerca de 3 600 anos.
Deixo-vos estas notas para V. reflexão.
João Camacho, Yôgachárya
Discípulo de Shri DeRose
Factos Interessantes da Índia:
No site “Portal Nacional da Índia”, poderão encontrar variada informação sobre a Índia.
Existe uma página onde se apresentam variados factos interessantes sobre a Índia.
http://india.gov.in/myindia/facts.php
De entre muitos desses factos destacamos o seguinte:
The Art of Navigation & Navigating was born in the river Sindh over 6000 years ago. The very word Navigation is derived from the Sanskrit word ‘NAVGATIH’. The word navy is also derived from the Sanskrit word ‘Nou’.
Estações do Ano:
No quadro abaixo, constam informações sobre as estações, e as suas correspondências com os meses do ano:
Estações do ano |
Meses | ||
Sânscrito |
Português |
Sânscrito |
Português |
Vasanta | Primavera | Caitra e Vaisakha | Março e Abril |
Grishma | Verão | Jyeshtha e Áshadha | Maio e Junho |
Varsha | Monções | Shrávana e Bhádra | Julho e Agosto |
Sharad | Outono | Áshwina e Karttika | Setembro e Outubro |
Hêmanta | Inverno | Ágraháyana e Pausha | Novembro e Dezembro |
Shishira | Frio | Magha e Phálguna | Janeiro e Fevereiro |